BIOGRAFIAS
TAIGUARA
TAIGUARA
Taiguara Chalar da Silva, uruguaio de Montevidéu, nascido em 9 de outubro de 1945 foi um cantor e compositor
naturalizado brasileiro. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1949 e para São
Paulo, posteriormente, em 1960. Largou a faculdade de Direito para se dedicar à
música. Participou de vários festivais e programas da TV. Fez bastante sucesso
nas décadas de 60 e 70. Autor de vários clássicos da MPB, como Hoje, Universo
do teu corpo, Piano e Viola, Amanda, Tributo a Jacob do Bandolim, Viagem, Berço
de Marcela, Teu sonho não acabou, Geração 70 e Que as Crianças Cantem Livres;
entre outros
Caetano Veloso
É um um dos criadores do movimento tropicalista no Brasil, sendo um dos músicos mais influentes do país. Criou e cantou canções destacadas como “Sozinho” (intérprete), “Leãozinho”, “você é linda” e "Sampa”.
Caetano Emanuel Vianna Teles Veloso nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia. Filho de funcionário público, aprendeu a tocar violão ainda cedo. Em 1963, ingressou na faculdade de filosofia, em Salvador. Nessa época, conheceu artistas como Gilberto Gil, Tom Zé e Gal Costa.
Em 1965, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se apresentou em vários shows e festivais. Nesse mesmo ano, sua irmã, Maria Bethânia, gravou a composição “é de Manhã”, composta pelo seu irmão. Em 1967, Caetano gravou seu primeiro disco, “Domingo”, em parceria com Gal Costa.
Caetano Veloso é conhecido pelas suas polêmicas no meio artístico. A primeira delas foi a inclusão das guitarras elétricas na música “Alegria Alegria” no 3° Festival da MPB da TV Record. Em 1968, foi vaiado no 3° Festival da Canção ao cantar “É Proibido Proibir”, pois os responsáveis pelas vaias eram, em boa parte, os intelectuais de esquerda, justamente na época do regime militar.
O grande marco em sua carreira foi o lançamento do disco “Panis et Circenses”, em parceria com os músicos Gilberto Gil, Tom Zé, Gal Costa, Rogério Duprat e os Mutantes. O disco tornou-se manifesto do movimento tropicalista.
Caetano Veloso foi preso e exilado com Gilberto Gil para Londres. Voltou para o Brasil em 1972 e lançou alguns trabalhos experimentais, como os Álbuns “Transa” e “Araçá Azul”.
Outros trabalhos de grande repercussão: “Qualquer Coisa” (1975), “Doces Bárbaros” (1976), “Bicho” (1977), “Estrangeiro”, (1989).
Em 1997, escreveu o livro “Verdade Tropical”, em 2000, recebeu o Grammy de melhor disco de World Music.
http://www.e-biografias.net/caetano_veloso/.
Gilberto Gil
Na faculdade, conheceu Caetano Veloso, Tom Zé, Gal Costa e Maria Bethânia. Posteriormente, realizaram a primeira apresentação no teatro Vila Velha, em 1964, com o Show intitulado "Nós, Por Exemplo".
A grande guinada de Gilberto Gil foi no III Festival de Música Popular Brasileira, onde apresentou a sua música “Domingo no Parque”. O festival foi produzido pela Rede Record. Gil participou do manifesto tropicalista junto com Caetano Veloso, Torquato Neto Tom Zé, Rogério Duprat. A idéia do movimento era a fusão de elementos da música inglesa e americana junto com os ritmos brasileiros. Causou polêmica, porém, abriu portas para uma nova etapa na música popular brasileira.
Em fins dos anos 60, foi exilado junto cm Caetano Veloso para a Inglaterra, por conta da censura do regime militar. Juntou-se à Maria Bethânia, Gal Costa e Caetano e formou a banda chamada Doces Bárbaros, que rendeu várias turnês e um álbum.
Gil é dono de canções que fizeram sucesso no Brasil. Algumas delas: “Procissão”, “Vamos Fugir”, “Aquele abraço”, “Domingo no Parque”, “Drão”, “Não Chores Mais”, “A Novidade”, "A Raça Humana”, “Realce”, entre outras. Compôs também para diversos artistas como Elis Regina, Simone, Gal Costa e Cazuza.
http://www.e-biografias.net/gilberto_gil/.
OS MUTANTES
Esta banda paulista foi formada inicialmente em 1966 pelo baixista, pianista, cantor e compositor Arnaldo Baptista (1948); por seu irmão, o guitarrista, violonista e compositor Sérgio Dias (1951); e pela cantora e compositora Rita Lee Jones (1947). Após os nomes The Wooden Faces e O Conjunto, a banda foi finalmente batizada de Mutantes (1966).
OS MUTANTES
O envolvimento dos Mutantes com o Tropicalismo veio no ano seguinte de seu batismo, a partir de um convite para acompanhar Gilberto Gil na apresentação de sua canção “Domingo no parque”, no III Festival de MPB da TV Record, em 1967. A verve, a guitarra e o baixo elétrico dos mutantes, somados aos arranjos inventivos do maestro Rogério Duprat, tornaram-se a síntese sonora do Tropicalismo.
Ao aderir ao Tropicalismo, o conjunto tornou-se o grande nome do rock de vanguarda da música brasileira dos anos 60. Participou de forma decisiva do disco coletivo Tropicália ou Panis et Circensis e dos LPs de Gilberto Gil e Caetano Veloso, de 1968, e fez três álbuns próprios com Duprat, entre 1968 e 1970. Além disso, participou do disco A Banda Tropicalista de Rogério Duprat (1968), e acompanhou Caetano Veloso em sua histórica apresentação de “É Proibido Proibir”, no III FIC (Festival Internacional da Canção), da TV Globo, em 1968.
Em 1970, os Mutantes concorreram ao V FIC com uma música de Arnaldo, Rita e Sérgio, “Ando Meio Desligado”, um dos maiores sucessos do grupo. Nos dois anos seguintes, os Mutantes emplacaram mais dois discos fiéis ao espírito tropicalista (Jardim Elétrico, de 1971, e Os Mutantes no país dos Baurets, de 1972). E, paralelamente, Rita Lee lançou o disco Hoje é o primeiro dia do resto de nossas vidas, de 1972. Em seguida, ela optou definitivamente pela carreira solo, e deixou o grupo que, com os irmãos Baptista, tomou um rumo sonoro calcado no rock progressivo. A banda duraria ainda até 1977, com distintas formações e tendo em sua composição apenas Sérgio Dias como fundador.
TOM ZÉ
Nasceu na pequena Irará, interior da Bahia, em 1936. Em Salvador, estudou música na Universidade Federal da Bahia, tendo como professores Walter Smetak (compositor experimental) e Hans Joachin Koellreutter (o introdutor do dodecafonismo no Brasil). Nessa fase, começou a compor canções de forte teor satírico e político.
Já em São Paulo, deu sua contribuição original ao Tropicalismo com uma forte veia crítico-irônica. São desse período duas de suas músicas mais conhecidas: “2001”, parceria com Rita Lee; e “São São Paulo, meu amor”, vencedora do IV Festival de MPB da TV Record, em 1968.
No início da década de 70, Tom Zé ainda manteve certa popularidade com outro sucesso, “Se o caso é chorar”, de 1972. Porém, seus trabalhos seguintes, marcados pela inovação e pela inquietação criativa, levaram-no a um ostracismo, amargado até o final dos anos 80. Foi quando o norte-americano David Byrne, líder do grupo Talking Heads, o descobriu e o lançou nos Estados Unidos e na Europa. A partir de então, o trabalho e o nome de Tom Zé vêm sendo crescentemente prestigiados pelo público, no exterior e no Brasil. Sua carreira não parou mais, com constantes lançamentos de CDs e shows nacionais e internacionais.
Em 1997, lançou com José Miguel Wisnik a trilha Parabelo, feita para o balé do Grupo Corpo, de dança. No mesmo ano, lançou no Brasil e nos Estados Unidos o CD Com defeito de fabricação, logo seguido por Post modern Pilatos, um CD de remixes, feito por bandas internacionais.
Em 1999, emplacou turnê americana ao lado da banda Tortoise e teve seus CDs aclamados pela crítica internacional. Em 2000, com o novo disco Jogos de armar (faça você mesmo), inovou a idéia de autoria nas composições. No ano seguinte, fez nova trilha para balé do Grupo Corpo: “Santagustin”. Em 2006, aos 70 anos, lançou dois discos igualmente inovadores: Estudando o pagode e Danç-Êh-Sá, mantendo em seu trabalho o compromisso com a invenção musica.
http://tropicalia.com.br/ilumencarnados-seres/biografias/tom-ze.
Gal Costa
É natural de Salvador, Bahia. Nasceu em 1945. Lá, com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Tom Zé, entre outros, fez o show Nós, Por Exemplo, em 1964. Herdeira do canto “cool” de João Gilberto, estreou em disco ao lado de Caetano com o LP pós-bossa-novista Domingo, de 1967.
Integrando o Tropicalismo, assimilou elementos interpretativos do rock. Alguns dos maiores clássicos do movimento foram lançados por ela, como “Baby” e “Divino, Maravilhoso”. Com o exílio de Caetano e Gil – forçado pela ditadura –, Gal liderou a resistência artística do grupo no Brasil. Um dos grandes destaques dessa fase foi o hit “London, London”.
Dirigido por Waly Salomão, em 1972, o espetáculo Gal a Todo Vapor tornou-se um álbum duplo antológico, consagrando canções como “Pérola Negra” e “Vapor Barato”. Índia, em 1973; Cantar (com produção de Caetano Veloso), em 1974; Gal Canta Caymmi e Doces Bárbaros foram outros importantes “shows-discos” lançados no período. Doces Bárbaros, de 1976, marcou seu reencontro com Caetano, Gil e Bethânia. Nos anos 80, Gal consolidou a imagem de “grande dama” da moderna canção brasileira e impulsionou carreira no exterior.
Em 1980, gravou outro songbook, Aquarela do Brasil (de Ary Barroso), filão continuado na década de 90 com Mina D’Água do Meu Canto, com músicas de Caetano e Chico Buarque, de 1995; e Gal Costa Canta Tom Jobim, de 1999. Em 1997, o bem-sucedido CD Acústico MTV reuniu parte de seus maiores sucessos. Em 1998, Gal ousou ainda mais com Aquele Frevo Axé, produção de Celso Fonseca. Em 2000, Gal não gravou, mas encampou uma série de shows em dupla com artistas como Maria Bethânia, Edu Lobo e o grupo português Madredeus.
Em 2001, fez seu último CD pela gravadora BMG, o pouco ouvido e comentado De tantos amores. No ano seguinte, lançou, pela Abril Music, o CD Bossa Tropical, e se reuniu novamente com os Doces Bárbaros para uma série de shows pelo País. Em 2003, lançou o CD Todas as coisas e eu. Em 2005, com mais um CD inédito (Hoje), apresentou-se em uma série de shows fora do Brasil. Em 2006, o CD Gal Costa Live at Blue Note chegou às lojas, e a cantora anunciou que pretende escrever um livro de memórias.
http://tropicalia.com.br/ilumencarnados-seres/biografias/gal-costa.
Maria Bethânia
18 de junho 1946, nasceu Maria Bethânia Viana Teles Veloso.
Ela se chama Maria Bethânia porque seu irmão, Caetano Veloso, gostava muito de uma canção do mesmo nome, interpretada por Nelson Gonçalves: “...tu és para mim a senhora do engenho e em sonhos te vejo, Maria Bethânia és tudo o que tenho...”.
Quando criança, queria ser atriz.
Mas, porque Nara Leão ficou gripada, ela teve seu primeiro sucesso, como cantora, nos palcos do antológico show “Opinião”, substituindo Nara, em 13 de fevereiro de 1965.
De lá para cá, foi apenas sucesso. É a cantora da música brasileira com mais discos vendidos: 26 milhões.
Maria Bethânia Viana Teles Veloso nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, no dia 18 de junho de 1946. É a sexta filha do funcionário público dos Correios, José Teles Veloso e de Claudionor Viana, a dona Canô.
No começo da carreira participou de shows amadores com Tom Ze, Gal Costa, Caetano e Gil, que estavam todos tentando se profissionalizar.
Em 1963, cantou na peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues.
Mas a data oficial de sua estréia é mesmo no Opinião, substituindo Nara, em fevereiro de 1965. Neste mesmo ano gravou seu primeiro disco e estourou com a música Cárcara.
Vieram inúmeros discos e sucessos e Bethânia inovou nos palcos, fazendo shows entremeados com poemas e trechos de textos da literatura, uma fórmula que agradou muito ao público e, quase sempre, se transformou em discos gravados ao vivo.
Foi ela quem inventou o grupo Doces Bárbaros, em 1976, do qual fazia parte ao lado de Gil, Caetano e Gal. O disco do grupo acabou virando tema de filme, DVD, enredo da Mangueira em 1994 e até uma apresentação especial para a rainha da Inglaterra.
Em 1978 foi a primeira cantora brasileira a vender mais de um milhão de cópias de um único disco: Álibi.
Repetiu a façanha em 1993, com o disco As Canções que Você Fez pra Mim, onde canta composições da dupla Roberto e Erasmo Carlos.
Alguns de seus shows estão entre os mais importantes da história da nossa música, como Rosa dos Ventos, de 1971.
Chico Buarque, Caetano, Gil, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Noel Rosa, Gonzaguinha, Milton Nascimento, Jorge Portugal, Roberto Mendes e Roberto e Erasmo Carlos são os compositores que ela mais gravou. Roberto Carlos a chama de “minha rainha”.
Em 2001, quando já vendera quase 20 milhões de discos, Bethânia deixou as grandes gravadoras, onde sempre atuara, para ir para a independente Biscoito Fino, de Olivia Hime.
Em 2003, monta sua própria gravadora – Quitanda – para poder gravar, sem se preocupar com os aspectos comerciais, o que realmente deseja cantar e, ainda, lançar novos artistas.
Bethânia é também diretora, já tendo dirigido espetáculos com Caetano e com Alcione.
Em 2005, foi tema de filme documentário: Música É Perfume.
Em 2006, ganhou, pelo terceiro ano consecutivo, o prêmio Tim de música, com três prêmios: Melhor cantora, melhor DVD (Tempo Tempo Tempo Tempo) e melhor disco (Que Falta Você me Faz, uma homenagem a Vincius).
Seus dois últimos discos foram lançados simultaneamente: Pirata, onde canta os rios do interior e Mar de Sophia, onde canta o mar em versos da poeta portuguesa Shopia Breyner. O espetáculo de lançamento tem o título Dentro do Mar Tem Rio, com direção de Bia Lessa e roteiro de Fauzi Arap, que acompanha a cantora desde o show Rosa dos Ventos, de 1971.
Mas, porque Nara Leão ficou gripada, ela teve seu primeiro sucesso, como cantora, nos palcos do antológico show “Opinião”, substituindo Nara, em 13 de fevereiro de 1965.
De lá para cá, foi apenas sucesso. É a cantora da música brasileira com mais discos vendidos: 26 milhões.
Maria Bethânia Viana Teles Veloso nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, no dia 18 de junho de 1946. É a sexta filha do funcionário público dos Correios, José Teles Veloso e de Claudionor Viana, a dona Canô.
No começo da carreira participou de shows amadores com Tom Ze, Gal Costa, Caetano e Gil, que estavam todos tentando se profissionalizar.
Em 1963, cantou na peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues.
Mas a data oficial de sua estréia é mesmo no Opinião, substituindo Nara, em fevereiro de 1965. Neste mesmo ano gravou seu primeiro disco e estourou com a música Cárcara.
Vieram inúmeros discos e sucessos e Bethânia inovou nos palcos, fazendo shows entremeados com poemas e trechos de textos da literatura, uma fórmula que agradou muito ao público e, quase sempre, se transformou em discos gravados ao vivo.
Foi ela quem inventou o grupo Doces Bárbaros, em 1976, do qual fazia parte ao lado de Gil, Caetano e Gal. O disco do grupo acabou virando tema de filme, DVD, enredo da Mangueira em 1994 e até uma apresentação especial para a rainha da Inglaterra.
Em 1978 foi a primeira cantora brasileira a vender mais de um milhão de cópias de um único disco: Álibi.
Repetiu a façanha em 1993, com o disco As Canções que Você Fez pra Mim, onde canta composições da dupla Roberto e Erasmo Carlos.
Alguns de seus shows estão entre os mais importantes da história da nossa música, como Rosa dos Ventos, de 1971.
Chico Buarque, Caetano, Gil, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Noel Rosa, Gonzaguinha, Milton Nascimento, Jorge Portugal, Roberto Mendes e Roberto e Erasmo Carlos são os compositores que ela mais gravou. Roberto Carlos a chama de “minha rainha”.
Em 2001, quando já vendera quase 20 milhões de discos, Bethânia deixou as grandes gravadoras, onde sempre atuara, para ir para a independente Biscoito Fino, de Olivia Hime.
Em 2003, monta sua própria gravadora – Quitanda – para poder gravar, sem se preocupar com os aspectos comerciais, o que realmente deseja cantar e, ainda, lançar novos artistas.
Bethânia é também diretora, já tendo dirigido espetáculos com Caetano e com Alcione.
Em 2005, foi tema de filme documentário: Música É Perfume.
Em 2006, ganhou, pelo terceiro ano consecutivo, o prêmio Tim de música, com três prêmios: Melhor cantora, melhor DVD (Tempo Tempo Tempo Tempo) e melhor disco (Que Falta Você me Faz, uma homenagem a Vincius).
Seus dois últimos discos foram lançados simultaneamente: Pirata, onde canta os rios do interior e Mar de Sophia, onde canta o mar em versos da poeta portuguesa Shopia Breyner. O espetáculo de lançamento tem o título Dentro do Mar Tem Rio, com direção de Bia Lessa e roteiro de Fauzi Arap, que acompanha a cantora desde o show Rosa dos Ventos, de 1971.
http://www.letras.com.br/#!biografia/maria-bethania.
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